A Riot Games anunciou hoje, em seu site oficial, diversas mudanças no competitivo de League of Legends – incluindo a temida união de CBLOL, LCS e LLA.
Com o novo formato, serão no máximo sete times brasileiros, o que resultará em pelo menos três times atuais fora da competição. No entanto, há chances de termos apenas seis times do CBLOL.
LCS, CBLOL e LLA: nova competição
A Riot uniu CBLOL, LCS e LLA para formar uma espécie de Liga das Américas. Os campeonatos continuarão sendo separados, mas agora serão tratados como Conferência do Norte (LCS) e Conferência do Sul (CBLOL).
Com a mudança, a conferência sul terá apenas oito times no total. Desses oito times, seis serão escolhidos entre os 10 que estão na franquia do CBLOL atualmente.
O sétimo time será do LLA, esse que também será definido pela Riot Games. O oitavo time virá do Tier 2 e será tratado como um “time convidado”.
Para a temporada de 2025, esse time convidado será escolhido pela Riot Games, mas independente da sua colocação no CBLOL, ele terá que jogar um torneio de acesso junto a equipes do Tier 2, tanto do Brasil quanto do LATAM. Isso acontece uma vez ao ano, após o fim da temporada.
Tier 2 continua sendo o CBLOL Academy
Vale lembrar que o Tier 2 continua sendo o CBLOL Academy, e mesmo times que ficarem fora do CBLOL podem continuar disputando o torneio. A ideia é que o torneio fique ainda mais valioso agora e que ajude a revelar mais jogadores para a elite.
A Riot não comentou quais serão os critérios de escolha das seis equipes para continuarem no CBLOL 2025, nem qual será a compensação para as organizações que ficarão de fora.
Todas as mudanças citadas acima também acontecerão na LCS, que contará com seis times franqueados, um time do LLA, e outro que virá do Tier 2.
Eventos internacionais
Além disso, a Riot anunciou a criação de um novo evento internacional para os Esports do LoL, realizado no início da temporada 2025. Esse evento começará com partidas regionais nas cinco regiões (Americas, LEC, APAC, LCK, LPL), com uma equipe de cada região se qualificando para a rodada internacional em março. As equipes que avançarem participarão em um formato todos contra todos, e as quatro melhores avançarão para uma chave final, culminando em uma rodada internacional de seis dias para coroar a vencedora.
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Além disso, em 2025, a Riot implementará uma versão do “Fearless Draft” para séries de partidas múltiplas nas rodadas regionais e internacionais do novo torneio. Nesse formato, o modo bane Campeões escolhidos em partidas anteriores da série, aumentando a variedade de Campeões utilizados. Essa é uma novidade significativa, pois há anos os Esports do LoL não introduzem um novo formato de draft em partidas de Tier 1.
O resultado desse torneio montará as cabeças de chave para o MSI. Embora os formatos competitivos desse torneio possam mudar anualmente e serem diferentes do restante do calendário, a equipe vencedora do novo torneio não será qualificada automaticamente para o MSI.
O MSI, por sua vez, contará com 10 equipes: 2 vagas para cada região. Já o Worlds, terá o campeão do MSI, uma vaga para a segunda região com melhor qualificação e 3 vagas por região, totalizando 17 equipes participantes.
Rentabilidade
A Riot diz acreditar que o futuro que está criando beneficiará fãs, profissionais e equipes. No entanto, a desenvolvedora diz que reconhece que algumas decisões difíceis foram tomadas para tornar essas mudanças realidade. Uma dessas decisões envolve reduzir o número de equipes dentro do ecossistema de Tier 1. Isso ocorre porque há um excesso de equipes nesse Tier, o que dificultaria o suporte sustentável. Dessa forma, reduzindo o número de equipes, a Riot poderá concentrar o auxílio da Reserva Global de Receita (RGR) e distribuir as receitas de maneira mais equitativa entre um número menor de equipes, aumentando o valor que cada uma recebe. Essa abordagem também ajudará a criar um ecossistema mais consistente e facilitará o acompanhamento dos fãs, promovendo partidas de maior qualidade.